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Saúde X Solidariedade

Brasileiro é um povo alegre e criativo. Criativo para conseguir arranjar comida para os filhos mesmo gastando muito com impostos, criativo para conseguir trabalho, criativo para ser feliz num país que tem se tornado mais justo, mas ainda há muito por fazer. E ainda assim, somos um povo solidário, que ajuda mesmo sem ter, que se sensibiliza com causas alheias. E é isso que compensa tudo, pois somente na área oncológica teremos mais de 480 mil novos casos de câncer no Brasil em 2011.

O Hospital Amaral Carvalho, referência nacional no diagnóstico e tratamento oncológico, situado na cidade de Jaú-SP, por exemplo, recebe mais de 70 mil pacientes por ano e, depois que eles voltam para suas casas, precisam dar continuidade ao tratamento. Dessa forma, vendo pacientes se desviarem do tratamento por não terem condições financeiras e amparo suficiente, o hospital INCENTIVOU A CRIAÇÃO DE GRUPOS VOLUNTÁRIOS DE COMBATE AO CÂNCER, para que eles dessem todo o suporte psicológico, assistencial e material aos pacientes de suas cidades, com RESULTADOS JÁ CONFIRMADOS DE 12,4% ACIMA DA MÉDIA NA CURA E SOBREVIDA DOS PACIENTES ONDE ESSES VOLUNTÁRIOS ATUAM.

A partir daí, surge a necessidade de UNIR ESSAS ENTIDADES para dar-lhes mais representatividade e ajudá-las a desenvolver ações, fortalecendo, assim, seus ideais. Dessa forma nasceu a FEBEC – Federação Brasileira de Entidades de Combate ao Câncer, com o objetivo de dar representação política a essas entidades, bem como desenvolver empreendimentos comerciais filantrópicos com o objetivo de arrecadar fundos para projetos de prevenção e acessibilidade ao tratamento do câncer.

Outras entidades hospitalares se juntaram a Febec. Recentemente, o Instituto Arnaldo Vieira de Carvalho, de São Paulo, filiou-se, e, juntamente com o Hospital Amaral Carvalho e mais de 5.000 voluntários presentes em mais de 250 cidades, estarão desenvolvendo ações de relevância no combate ao câncer.

Números

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), no Brasil as estimativas para o ano de 2010, serão válidas também para o ano de 2011, e apontam para a ocorrência de 489.270 casos novos de câncer. Os tipos mais incidentes, à exceção do câncer de pele do tipo não melanoma, serão os cânceres de próstata e de pulmão no sexo masculino e os cânceres de mama e do colo do útero no sexo feminino, acompanhando o mesmo perfil da magnitude observada para a América Latina.

Em 2011, são esperados 236.240 casos novos para o sexo masculino e 253.030 para sexo feminino. Estima-se que o câncer de pele do tipo não melanoma (114 mil casos novos) será o mais incidente na população brasileira, seguido pelos tumores de próstata (52 mil), mama feminina (49 mil), cólon e reto (28 mil), pulmão (28 mil), estômago (21 mil) e colo do útero (18 mil).

Os tumores mais incidentes para o sexo masculino serão devidos ao câncer de pele não melanoma (53 mil casos novos), próstata (52 mil), pulmão (18 mil), estômago (14 mil) e cólon e reto (13 mil). Para o sexo feminino, destacam-se os tumores de pele não melanoma (60 mil casos novos), mama (49 mil), colo do útero (18 mil), cólon e reto (15 mil) e pulmão (10 mil).

A distribuição dos casos novos de câncer segundo localização primária mostra-se heterogênea entre Estados e capitais do país; o que fica em evidência ao observar-se a representação espacial das diferentes taxas brutas de incidência. As regiões Sul e Sudeste, de maneira geral, apresentam as maiores taxas, enquanto que as regiões Norte e Nordeste mostram as menores taxas. As taxas da região Centro-Oeste apresentam um padrão intermediário.

Diante desse cenário, fica clara a necessidade de continuidade em investimentos no desenvolvimento de ações abrangentes para o controle do câncer, nos diferentes níveis de atuação, como na promoção da saúde, na detecção precoce, na assistência aos pacientes, na vigilância, na formação de recursos humanos, na comunicação e mobilização social, na pesquisa e na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS).

PARA CONHECER A FEBEC, ACESSE WWW.FEBEC.ORG.BR OU LIGUE PARA 11 3017-0417.

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